domingo, 26 de dezembro de 2010
Fazendo a lição de casa
sábado, 25 de dezembro de 2010
Nunca é tarde para avançar
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Guantánamo para sempre
O Congresso americano aprovou projetos de investimentos na guerra contra o terrorismo. Entre esses eles estão algumas medidas que complicam ainda mais a vida de terroristas e supostos terroristas que estão na prisão da Baía de Guantánamo. Em resumo a decisão que envolve os prisioneiros é de que nenhum tipo de verba americana pode ser usada para transferir presos acusados de terrorismo, nem mesmo para serem julgados. Também proíbe que qualquer terrorista possa ser levado para dentro da casa o tio Sam. No meu entendimento seria um tipo de: deixem esses caras ai presos e bem longe de nossas fronteiras. Fotógrafo: André Lara
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Revendo os inimigos
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Erros na saúde pública
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Sudão há um ano
Tento sintetizar neste artigo as experiências que vivi, em dezembro de 2009, quando viajei ao Sudão, na África. Lá produzi uma série de reportagens chamada “Sob o Sol do Sudão”, exibida em janeiro de 2010, pelo SBT. Conheci a capital Cartum e uma das regiões mais violentas e miseráveis do mundo, Darfur, no oeste do país. Darfur lembra o velho oeste, dos filmes americanos. É o lugar perfeito para antigas disputas entre cowboys armados. A comparação se deve à condição ruim que se encontra Darfur. Rica em petróleo, a região viveu 40 anos de uma guerra civil que, há seis anos, está “paralisada”. Como resultado da guerra, mais de 2 milhões de pessoas fugiram. Trezentas mil pessoas morreram, segundo as Nações Unidas. Região saariana, onde chuva é coisa rara, a tristeza da guerra juntou-se ao desespero da luta pela vida. Homens, mulheres, crianças, idosos, definhavam de sede e fome em frente às câmeras da mídia mundial. Hoje a situação é melhor? Talvez, mas não torna as condições de vida dos habitantes menos tensa e castigada. O Sudão sofre embargo econômico dos Estados Unidos e países aliados. O presidente, Omar Al Bashir, há 40 anos no poder, e recentemente “reeleito” mais uma vez, é acusado de crimes de guerra pelo Tribunal Internacional de Haya.quarta-feira, 8 de setembro de 2010
TVA - A crítica
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Cúpula Presidencial ao Empreendedorismo - Presidential Summit on Entrepreneurship
No dia 27 de abril de 2010 eu desembarquei nos Estados Unidos da América, mais precisamente em Washington D.C.. Havia 20 anos que eu não entrava no território do tio Sam. Fui a convite do Consulado daquele país, em São Paulo para participar da Cúpula Presidencial ao Empreendedorismo, promovida pelo governo Obama. A cúpula reuniu empreendedores de todo o mundo, na maioria muçulmanos. O intuito do governo Obama é estreitar as relações com os muçulmanos de todo o mundo. Lá havia muçulmanos do Oriente Médio, Ásia, Europa, África e América Latina. Empresários e novos empreendedores puderam palestrar contando suas experiências e vitórias. Novas idéias de jovens empreendedores muçulmanos vieram à tona mostrando a capacidade que os novos muçulmanos têm de realizar negócios e projetos que se enquadram dentro do caráter progressista que o mundo necessita para que se encontre a paz e a verdadeira e necessária democracia. O slogan da cúpula foi "Um novo começo" em referência ao depoimento de Obama na Universidade do Cairo, no Egito. Sou bem cético em relação ao progresso nas relações entre árabes muçulmanos e americanos, tendo em vista as diversas ações militares que o tio Sam tem promovido nos países islâmicos, além do apoio ao terrorismo de Estado israelense, chamado de segurança nacional. O muro que está sendo erguido para separar israelenses e palestinos exilados já está ganhando apelido de "O novo muro de Berlim". Esse tipo de coisa é retrocesso. Espanta partir de Israel uma atitude dessas, tendo em vista todo o progresso que alcançaram. A Presidential Summit on Entrepreneurship é um passo dado numa imensa estrada a percorrer. Toda caminhada, longa ou curta, começa com o primeiro passo, vamos ver se os andantes não se cansam antes de chegarem aos seus objetivos. Torço por isso e sei que o mundo também anseia por uma solução aos sofrimentos humanos. Enfim, a cúpula foi uma boa atitude dos americanos e, toda ação dos Estados Unidos, que concerte parte do imenso estrago causado pela gestão passada, nas relações com o mundo islâmico, é bem quista e contradiz as palavras de certos intelectuais que hoje bem dizem guerras.
Foto: Farah Pandit (Representante Especial das Comunidades Islâmicas, no governo Obama) discursa no segundo dia da Cúpula Presidencial.
Foto: André Lara
quarta-feira, 3 de março de 2010
Minha visita ao Porta-Aviões USS Carl Vinson
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A energia pré-paga e o estrangeiro

Já estava em Cartum, capital do Sudão, havia quinze dias quando resolvi deixar o hotel de duas estrelas que estava hospedado para me mudar para um apartamento alugado. Não que a hospedagem do hotel fosse tão ruim, mas a comida, de certo, não era compatível com meu estômago latino. Junto comigo, outro brasileiro que também se aventurava por aquelas bandas aceitou dividir as despesas do novo ap. A rua era de chão batido como na maioria da cidade, moringas de barro cheias de água eram protegidas do sol por uma cobertura de tela e ficavam à disposição de quem estivesse passando por ali com sede. Entramos no prédio, subimos as escadas, não havia elevador, então chegamos à residência. Um bom local com uma sala grande, dois quartos, uma ampla cozinha, ventiladores em todos os cômodos e, com aquecimento central, o chuveiro era muito melhor do que o do quarto de hotel. Já instalado na nova morada, eram quatro da madrugada e eu assistia TV. Passava um antigo filme norte americano, sem dublagem ou legendas, onde o ator Nicolas Cage devia ter uns vinte anos. De repente, um blecaute. Fiquei as escuras e na hora pensei que havia ocorrido um apagão, o mesmo que enfrentara no Brasil um mês antes de minha viagem a África ou, até mesmo uma ação militar ocorreria na cidade. Afinal, vivem sob ditadura e saíram de guerra civil há dois anos. Olhei pela janela investigando o ocorrido e, no mesmo instante percebi que era um fato isolado. Todos tinham luz, menos nossa escura habitação. Ok, paciência, deveria ser um problema passageiro. Fui dormir. Para meu desgosto, após três horas de sono, fui acordado pelo meu amigo de apartamento que ao despertar se deu conta da falta de energia. Dizia que ao tentar indagar a dona do imóvel sobre o ocorrido, ela, a proprietária, uma grega árabe aparentando ter uns cinquenta anos, com um inglês pobre, dizia repetidamente que precisávamos comprar energia. Isso mesmo, energia pré-paga. Num país pobre primeiro se paga, depois se usa. Compramos energia para nosso apartamento com a ajuda do filho da proprietária, problema resolvido, energia comprada, “toquei a vida”. Fiquei avaliando tal medida e cheguei até a achar viável para evitar calotes e “gatos”. Também passei a reparar que pela cidade, as grandes lojas, as mansões, os prédios públicos e grandes empresas tinham grandes geradores de energia e que por ali o problema era facilmente resolvido. Daí, percebi que quem “pagava o pato” nessas horas era a grande maioria desprovida de recursos financeiros. Já às vésperas de minha volta ao Brasil, à tarde, recebi no mesmo apartamento a visita um amigo brasileiro que mora
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Foto: Rua no centro da capital Cartum. No país energia é pré-paga, quem não paga na hora fica às escuras.
Foto: André Lara

