sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Explicando o Ramadan

O Ramadan é o mês sagrado do mundo islâmico. Durante esse mês muitas ações são cobradas dos fiéis, buscando o crescimento espiritual, mental e físico. Neste mês é que o Corão sagrado foi revelado para o profeta Maomé. Durante o Ramadan, que é o nono mês do calendário islâmico, os muçulmanos praticam jejum durante a luz do dia, concentram-se com mais esforço na adoração a Deus, se abdicam de pensamentos ruins, de fumar, de manter relações sexuais, da hora que o sol nasce até o pôr do sol. O jejum dura todo o mês e é um momento de grande concentração no caminho do Islam. Todo o dia é feita uma oração que precede a quebra do jejum. A refeição diária que quebra o jejum é chamada “Iftar”. Após ela é comum que os muçulmanos saiam para visitar familiares e amigos. O jejum é retomado no dia seguinte ao alvorecer. Durante as noites do mês do Ramadan os crentes podem comer e manter relações sexuais, até que apareça a linha de luz que separa a noite do dia. Se o crente praticante do jejum contar uma mentira, acusar alguém pelas costas, prestar falso testemunho, for ganancioso ou cobiçar, o jejum estará quebrado. Também durante o Ramadan os muçulmanos se aplicam mais nas orações e na leitura do Corão sagrado e, além das cinco orações diárias, os crentes praticam a oração de “Taraweeh” ou “oração noturna” que dura três vezes mais que as orações comuns. No 27º dia de jejum é comemorada a laylat-al-qadr ou a noite do poder, dia em que o profeta Maomé recebeu a primeira revelação de Deus e, segundo a tradição islâmica, nessa noite Deus determina o curso do mundo para o ano seguinte. Ao término do mês de Ramadan um feriado chamado “id-al-fitr” ou “o banquete do término do jejum” é comemorado tendo duração de três dias. Festas são realizadas, presentes são trocados, amigos e familiares fazem banquetes e rezam em congregação.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Uma das faces do terrorismo

A BBC Brasil divulgou uma notícia surpreendente. Um banco católico alemão, o Pax Bank, está investindo em ações de empresas fabricantes de anticoncepcionais, cigarros e armas. Não acho tão grave o primeiro investimento, apesar de ir contra a pregação da igreja católica. Afinal, o mundo precisa de anticoncepcionais e quem dera todos tivessem acesso. Mas os outros dois investimentos, armas e cigarro são o fim da picada. A soma dos investimentos chega a mais de 4, 200 milhões de reais. No caso mais grave, que foram os investimentos nas ações da empresa britânica de armamentos BAE System, a quantia chega a 2,3 milhões de reais. A imprensa alemã descobriu os investimentos diabólicos do banco católico e denunciou. Logo, o Pax Bank se manifestou dizendo que não sabia que tais fatos ocorriam. Pediu desculpas e se comprometeu a corrigir tais deslizes. Na verdade toda essa demagogia do Pax Bank é para “inglês ver”. Não é um erro, não é um deslize, tão pouco um acidente esses investimentos. A verdade é que estamos numa Terra onde a preocupação é garantir a própria existência, nem que para isso, precise-se investir em cigarros e armas, duas coisas altamente letais à saúde humana. Investimentos nos cigarros incentivam as doenças causadas pelo tabagismo, que matam milhões de pessoas ao ano em todo o mundo. E os investimentos em armas então? A Bae System é uma empresa britânica armamentista que fornece armas para o exército britânico, americano e outros aliados. Os mesmos que combatem em terras islâmicas. Enfim, vamos parar com a demagogia, pois, não há erro, não há vontade de paz, não há messias a caminho, nem tão pouco está próximo o fim do mundo com o soar das trombetas dos anjos. O que há são interesses e, o que os investimentos diabólicos do católico Pax Bank mostram, é apenas mais uma das faces do terrorismo.