quarta-feira, 3 de março de 2010

Minha visita ao Porta-Aviões USS Carl Vinson


Dia 28 de fevereiro participei de uma recepção no Porta-Aviões USS Carl Vinson, da Marinha Americana, oferecida pelo governo dos Estados Unidos da América. O evento aconteceu no Rio de Janeiro, onde teve início no Píer Mauá. Ao chegar no píer fui recepcionado por militares americanos que me indicaram onde devia pegar uma das vans que levaram a mim e a outros convidados até o local onde embarcamos, numa balsa, a caminho do Vinson, como é carinhosamente chamado por sua tripulação. Ao embarcar subi as escadas características do navio e já me sentia numa superprodução de Hollywood. Dois helicópteros estavam estacionados na entrada do salão onde ocorreu o evento. No Teto bandeiras de muitas nações penduradas e, no centro, em cima do palco, as bandeiras dos Estados Unidos e do Brasil, as maiores de todas. Mostravam que o evento era uma troca de diplomacia entre os dois países. Ainda, dentro do salão, estacionado de canto estava o caça F-18, da fabricante Boeing, avião o qual o tio Sam está oferecendo ao governo brasileiro. Além da recepção foi oferecido um passeio pelo convés do USS Carl Vinson. Isso mesmo, eu andei entre os cinco helicópteros e 22 aviões, entre eles 12 caças F-18. Além disso, conversando com o Contra-Almirante Ted N. Branch, soube que, no Haiti, a tripulação do Vinson efetuou grandes missões humanitárias. Foram mais de 2.200 missões e graças a elas foram entregues quase 167 toneladas de alimentos, 337 mil litros de água e mais de 17,5 mil quilos em suprimentos médicos. Realmente me impressionou esses dados, pois quando se fala numa máquina de guerra não se imagina que ela exista, também, para salvar vidas. O Porta-Aviões tem 74 metros de altura, mede 333 metros de comprimento, 78 metros de largura, tem capacidade para transportar 60 aviões e 15 helicópteros, além de uma tripulação de 6.250 membros. A tripulação gigantesca é riquíssima em miscigenação étnica. Apesar de todos serem americanos, há a bordo tripulantes homens e mulheres, com ascendência árabe, árabe islâmica, latina, negra, judaica, entre outras. Uma prova de que todos podem trabalhar juntos independentes de credos, raças e cores. Ao fim me despedi do impressionante USS Carl Vinson, que seguiria viagem para o Chile, buscando realizar com sua tripulação mais trabalhos humanitários em socorro às vítimas do terremoto.

Foto: Salão onde foi realizado o evento a bordo do USS Carl Vinson
Foto: André Lara