quarta-feira, 8 de setembro de 2010
TVA - A crítica
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Cúpula Presidencial ao Empreendedorismo - Presidential Summit on Entrepreneurship
No dia 27 de abril de 2010 eu desembarquei nos Estados Unidos da América, mais precisamente em Washington D.C.. Havia 20 anos que eu não entrava no território do tio Sam. Fui a convite do Consulado daquele país, em São Paulo para participar da Cúpula Presidencial ao Empreendedorismo, promovida pelo governo Obama. A cúpula reuniu empreendedores de todo o mundo, na maioria muçulmanos. O intuito do governo Obama é estreitar as relações com os muçulmanos de todo o mundo. Lá havia muçulmanos do Oriente Médio, Ásia, Europa, África e América Latina. Empresários e novos empreendedores puderam palestrar contando suas experiências e vitórias. Novas idéias de jovens empreendedores muçulmanos vieram à tona mostrando a capacidade que os novos muçulmanos têm de realizar negócios e projetos que se enquadram dentro do caráter progressista que o mundo necessita para que se encontre a paz e a verdadeira e necessária democracia. O slogan da cúpula foi "Um novo começo" em referência ao depoimento de Obama na Universidade do Cairo, no Egito. Sou bem cético em relação ao progresso nas relações entre árabes muçulmanos e americanos, tendo em vista as diversas ações militares que o tio Sam tem promovido nos países islâmicos, além do apoio ao terrorismo de Estado israelense, chamado de segurança nacional. O muro que está sendo erguido para separar israelenses e palestinos exilados já está ganhando apelido de "O novo muro de Berlim". Esse tipo de coisa é retrocesso. Espanta partir de Israel uma atitude dessas, tendo em vista todo o progresso que alcançaram. A Presidential Summit on Entrepreneurship é um passo dado numa imensa estrada a percorrer. Toda caminhada, longa ou curta, começa com o primeiro passo, vamos ver se os andantes não se cansam antes de chegarem aos seus objetivos. Torço por isso e sei que o mundo também anseia por uma solução aos sofrimentos humanos. Enfim, a cúpula foi uma boa atitude dos americanos e, toda ação dos Estados Unidos, que concerte parte do imenso estrago causado pela gestão passada, nas relações com o mundo islâmico, é bem quista e contradiz as palavras de certos intelectuais que hoje bem dizem guerras.
Foto: Farah Pandit (Representante Especial das Comunidades Islâmicas, no governo Obama) discursa no segundo dia da Cúpula Presidencial.
Foto: André Lara
quarta-feira, 3 de março de 2010
Minha visita ao Porta-Aviões USS Carl Vinson
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A energia pré-paga e o estrangeiro

Já estava em Cartum, capital do Sudão, havia quinze dias quando resolvi deixar o hotel de duas estrelas que estava hospedado para me mudar para um apartamento alugado. Não que a hospedagem do hotel fosse tão ruim, mas a comida, de certo, não era compatível com meu estômago latino. Junto comigo, outro brasileiro que também se aventurava por aquelas bandas aceitou dividir as despesas do novo ap. A rua era de chão batido como na maioria da cidade, moringas de barro cheias de água eram protegidas do sol por uma cobertura de tela e ficavam à disposição de quem estivesse passando por ali com sede. Entramos no prédio, subimos as escadas, não havia elevador, então chegamos à residência. Um bom local com uma sala grande, dois quartos, uma ampla cozinha, ventiladores em todos os cômodos e, com aquecimento central, o chuveiro era muito melhor do que o do quarto de hotel. Já instalado na nova morada, eram quatro da madrugada e eu assistia TV. Passava um antigo filme norte americano, sem dublagem ou legendas, onde o ator Nicolas Cage devia ter uns vinte anos. De repente, um blecaute. Fiquei as escuras e na hora pensei que havia ocorrido um apagão, o mesmo que enfrentara no Brasil um mês antes de minha viagem a África ou, até mesmo uma ação militar ocorreria na cidade. Afinal, vivem sob ditadura e saíram de guerra civil há dois anos. Olhei pela janela investigando o ocorrido e, no mesmo instante percebi que era um fato isolado. Todos tinham luz, menos nossa escura habitação. Ok, paciência, deveria ser um problema passageiro. Fui dormir. Para meu desgosto, após três horas de sono, fui acordado pelo meu amigo de apartamento que ao despertar se deu conta da falta de energia. Dizia que ao tentar indagar a dona do imóvel sobre o ocorrido, ela, a proprietária, uma grega árabe aparentando ter uns cinquenta anos, com um inglês pobre, dizia repetidamente que precisávamos comprar energia. Isso mesmo, energia pré-paga. Num país pobre primeiro se paga, depois se usa. Compramos energia para nosso apartamento com a ajuda do filho da proprietária, problema resolvido, energia comprada, “toquei a vida”. Fiquei avaliando tal medida e cheguei até a achar viável para evitar calotes e “gatos”. Também passei a reparar que pela cidade, as grandes lojas, as mansões, os prédios públicos e grandes empresas tinham grandes geradores de energia e que por ali o problema era facilmente resolvido. Daí, percebi que quem “pagava o pato” nessas horas era a grande maioria desprovida de recursos financeiros. Já às vésperas de minha volta ao Brasil, à tarde, recebi no mesmo apartamento a visita um amigo brasileiro que mora
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Foto: Rua no centro da capital Cartum. No país energia é pré-paga, quem não paga na hora fica às escuras.
Foto: André Lara
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Refugiados de guerra

O que fazer quando seu país está envolvido em algum conflito, seja político, religioso ou étnico e, você passa a ser perseguido por declarados inimigos? Em muitos lugares do mundo as guerras transformam a vida de muita gente, deixando a elas a fuga como única opção. Essa fuga não é para um lugar próximo e sim um local desconhecido, onde o fugitivo não conhece nada, nem ninguém e na maioria das vezes, conta apenas com a própria sorte.
As pessoas que fogem de seus países de origem por motivos de temores de perseguição por causa de raça, religião, nacionalidade, grupo social, formação ou opinião política e são acolhidas em outras terras, recebem o status de refugiados. São recebidos pelas nações e sobre eles é feito um trabalho de adaptação aos costumes locais.
Quando um refugiado chega ao Brasil ele pode pedir status de refugiado ao governo. Após isso, um trabalho de investigação é realizado para ter a certeza de que o pedido é válido. O Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) é responsável por essas pesquisas e tem como integrantes o Itamaraty, o Ministério do Trabalho, Ministério da Justiça, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, a Polícia Federal, uma instituição católica e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). “As pessoas que recebemos é que nos procuram. Muitas vêm escondidas em navios ou entram como turistas e depois pedem refugio. Atendemos aqui 78 nacionalidades,” Nos conta Sezira Furquim, coordenadora do Centro de Acolhida para Refugiados, da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo.
O primeiro passo para ajudar os refugiados, é lhes dar cidadania, pois muitos chegam sem nenhum documento ou, com documentos falsos. Após esse processo podem andar livremente pelo território nacional, trabalhar e usufruir de todos os serviços públicos que o país oferece. Depois é realizado um trabalho de integração social. “No começo foi muito difícil. Muitas vezes chorava achando que foi pior sair do meu país, mas graças a Deus as coisas se acertaram.” Declara Ahmed Hussein, palestino refugiado no Brasil há dois anos. Ahmed veio por causas das tensões entre o povo palestino e o Estado de Israel.
“Tinha medo de ver toda a minha família morta. Perdi meus pais, dois irmãos, não quero perder meus filhos, então a única maneira foi fugir.” Trazidos pelo governo brasileiro devido a um acordo entre o Brasil e a ACNUR, a família de Ahmed é uma entre centenas de outras famílias que fugiram de seu país por causa do drama da guerra. Casos semelhantes ocorrem com pessoas de outras nacionalidades, principalmente de países do continente africano, onde conflitos locais entre tribos e facções contribuem para o aumento de refugiados africanos no mundo.
Mohammad que pediu para não ter nome completo revelado por medo de represálias é da Somália. País que passa recentemente por conflitos internos. Ele veio sozinho para o Brasil a bordo de um navio cargueiro, escondido dentro de um container. “Foram dias sem comer. Não podia pedir ajuda pra ninguém, tinha medo que me jogassem pra fora da embarcação. Então, quando anoitecia, ia como um rato e roubava pão e água da tribulação, sempre sem ser visto. Não escolhi vir pra cá, apenas entrei no primeiro navio que consegui.” Mohammad é muçulmano, fala francês, inglês, árabe e a língua somali que diferencia conforme uma das 18 regiões que compõe o país, que tem seu território disputado por vários caudilhos.
Antes de se refugiar, trabalhava como advogado de um senhor de guerra. Depois que sua facção perdeu poder e passou a ser perseguida, só restou ao advogado fugir, sem lenço, nem documento, para poder continuar vivo. Hoje, vive com outros refugiados, dividindo as despesas de uma casa. “Mesmo não tendo a vida que eu tinha lá, como advogado, aqui sou mais feliz, pois sei que não verei guerra e violência tão cedo, se Deus quiser.”
O drama atinge milhares de pessoas no Brasil. Cerca de quatro mil refugiados vivem no país recentemente. E ainda, existem milhares que estão morando aqui em colônias e ilegais por não procurarem o governo brasileiro, às vezes com medo de ser encontrado e ter a paz roubada mais uma vez.
Enfim, o Brasil continua até hoje recebendo refugiados das guerras, se tornando cada vez mais um grande berço da miscigenação.
Foto: Crianças no campo de refugiados em Nyala, capital de Darfur. Setenta mil deslocados internos vivem nesse campo. Alimentos recebidos por ajudas humanitárias atingem apenas 70% dos necessitados.
Foto: André Lara
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Explicando o Ramadan
O Ramadan é o mês sagrado do mundo islâmico. Durante esse mês muitas ações são cobradas dos fiéis, buscando o crescimento espiritual, mental e físico. Neste mês é que o Corão sagrado foi revelado para o profeta Maomé. Durante o Ramadan, que é o nono mês do calendário islâmico, os muçulmanos praticam jejum durante a luz do dia, concentram-se com mais esforço na adoração a Deus, se abdicam de pensamentos ruins, de fumar, de manter relações sexuais, da hora que o sol nasce até o pôr do sol. O jejum dura todo o mês e é um momento de grande concentração no caminho do Islam. Todo o dia é feita uma oração que precede a quebra do jejum. A refeição diária que quebra o jejum é chamada “Iftar”. Após ela é comum que os muçulmanos saiam para visitar familiares e amigos. O jejum é retomado no dia seguinte ao alvorecer. Durante as noites do mês do Ramadan os crentes podem comer e manter relações sexuais, até que apareça a linha de luz que separa a noite do dia. Se o crente praticante do jejum contar uma mentira, acusar alguém pelas costas, prestar falso testemunho, for ganancioso ou cobiçar, o jejum estará quebrado. Também durante o Ramadan os muçulmanos se aplicam mais nas orações e na leitura do Corão sagrado e, além das cinco orações diárias, os crentes praticam a oração de “Taraweeh” ou “oração noturna” que dura três vezes mais que as orações comuns. No 27º dia de jejum é comemorada a laylat-al-qadr ou a noite do poder, dia em que o profeta Maomé recebeu a primeira revelação de Deus e, segundo a tradição islâmica, nessa noite Deus determina o curso do mundo para o ano seguinte. Ao término do mês de Ramadan um feriado chamado “id-al-fitr” ou “o banquete do término do jejum” é comemorado tendo duração de três dias. Festas são realizadas, presentes são trocados, amigos e familiares fazem banquetes e rezam em congregação. segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Uma das faces do terrorismo
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Multa neles
Empresas multadas: Claro, Vivo, Telecom, TVA, Citicard, Ameplan, Amico, Itálica, Aviccena, Citibank, Banco Mercantil, Caixa Econômica Federal, Banco Ibi, Banco Gmac, Consortec, Allianz Seguros, Liberty Seguros, Marítima, Azul Linhas Aéreas e Expresso Brasileiro.

