Acompanhando as notícias do golpe militar que depôs da presidência de Honduras, Manuel Zelaya, matutei como a democracia é frágil diante da bruta intervenção de grupos armados. Até hoje só conheci uma ditadura e foi através da História do Brasil. Relatos dos abusos, dos assassinatos e dos mandados de busca nas mãos de policiais, previamente assinados por juízes, que autorizavam prender qualquer um a qualquer momento. Para isso só precisava ser acusado de inimigo. Hoje temos exemplos de ditaduras como a Coréia do Norte, Cuba, China, Paquistão, Irã e outras pelo mundo, mas nenhuma tão perto e tão recente como a que acaba de se instalar em Honduras. O então presidente Manuel Zelaya, convocou o povo a expressar opinião sobre a possível existência de reeleição no país. Deu no que deu. Não quero aqui defender ninguém. Quero enfatizar que tudo isso fortalece a afirmação de que basta mexer nos interesses de oligarcas caudilhos, sejam eles quais forem, que a democracia fica bamba igual a bambu no pé. Centenas de desculpas vêm com discursos eloquentes, porém vazios, sem conteúdo que explique tais abusos contra a verdadeira democracia. Ao meu olhar subjetivo fica a impressão de que nossas leis não servem senão aos interesses egoístas de pequenos grupos que se acham incomuns. Tais caudilhos poderiam ao menos tirar uma licença e nos dar férias de suas idiossincrasias vergonhosas e indignantes. Deixarem que a vontade do povo prevalecesse, com a presença deles extinta do cenário político do país. Enfim, poderiam nos deixar em paz pelo menos uma vez.
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